Joãozinho Catanã, como era
conhecido, levou sete tiros quando saía de casa. Ele é acusado de comandar um
grupo de extermínio e é condenado por duas mortes.
O sargento da Polícia Militar
(PM) João Augusto da Silva Filho, conhecido como Joãozinho Catanã, foi vítima
de uma tentativa de assassinato, quando saía de sua casa no bairro Autran
Nunes. Ele foi atingido por sete disparos por volta das 9h da manhã desta
sexta-feira, 28, realizados por dois homens disfarçados de entregadores de
panfletos, informa o tenente-coronel Nascimento, responsável pela Área
Integrada de Segurança 2 (AIS 2). Eles fugiram em uma moto.
O sargento foi encaminhado a
uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, de lá, ao Instituto Dr. José Frota
(IJF), onde está passando por procedimento cirúrgico. Horas depois de dar entrada no IJF, Joãozinho Catanã não resistiu e veio a óbito..
A polícia faz buscas na área
pelos autores do crime, mas, até o momento, nenhum suspeito foi identificado.
As buscas contam com os reforços da Coordenadoria de Inteligência (COIN) da
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e do Serviço Reservado
de Inteligência da PM.
Histórico criminal
Em agosto de 2012, ele foi
condenado a oito anos de prisão pela morte de Joacir Nogueira de Sousa,
ocorrida em junho de 1993. Em 2009, ele foi condenado a 20 anos, pela morte de
Lucivando Borges de Queiroz, ocorrida em 2007.
Além dessas mortes, Catanã é
suspeito de outros assassinatos, que teriam sido cometidos pela empresa de
vigilância clandestina que ele mantinha.
Em 2010, ele foi considerado
inimputável. Os advogados deles argumentaram que o Catanã sofre de
esquizofrenia paranóica, demonstrada em exames.
Redação O Povo Online
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